O VENDEDOR DE SONHOS
“O ser humano morre não quando seu coração deixa de pulsar,
mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante. “
A primeira impressão que tive ao ler esse livro é que Augusto Cury era um homem religioso. Para ser mais exata: um cristão. Tamanha a semelhança dos fatos descritos no livro e várias passagens do Novo Testamento.
Depois, lendo sua biografia e observando mais atentamente algumas citações que ele mesmo fez em outro livro, “O código da inteligência”, cheguei á conclusão que não.
Mas que parece, parece!
Não que isso importe para o conteúdo do livro ou que seja essa sua intenção, mas, para quem conhece os textos da bíblia, ler “O Vendedor de Sonhos” é inevitável a comparação.
Afinal, quem, além de Cristo, foi o grande vendedor do sonho de transformação da humanidade?
No texto de Augusto Cury o “Vendedor de Sonhos” surge, em meio a uma confusão, para impedir um homem de se atirar do alto de um prédio. Com muita conversa ele consegue que o ex-suicida, o renomado professor Júlio César, repense sua vida e o siga.
A partir daí o leitor o acompanha em sua peregrinação em busca dos “Chamados” para essa tarefa de mudança de vida.
Quando optei por esse livro nem imaginava que ele fosse de auto-ajuda. Li a resenha na contra capa e me encantei. Gostei tanto que já estou lendo o segundo “O Vendedor de Sonhos – E a Revolução dos Anônimos”.
O estranho é que sempre tive preconceito quanto á livros de “auto-ajuda”, agora terei que reavaliar meus conceitos e minha estante de livros.
Faça o mesmo, ou não faça. Mas, se for preconceituoso quanto a gênero de livros que tal abrir uma exceção?
O Vendedor de Sonhos é encantador. Quem sabe você se anime e acabe querendo conhecer o verdadeiro e leia algumas passagens da bíblia.
Não se surpreenda, se Augusto Cury se diz só um psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro conseguir lhe auto-ajudar qual o problema?
Agora, se eu, que sou só uma pessoa que escreve aqui no Recanto, conseguir fazer você ler esse livro ou, melhor ainda, lhe instigar a conhecer Jesus, nem preciso publicar livros no mundo todo como ele.
Beijos.