A Cabana


A Cabana cujo autor é William Paul Young, da editora Sextante, é um romance de ficção, americano foi editado em 2008, com 246 páginas, muito bem desenvolvidas, com diálogos fortes , reflexivos.

O livro trata do assassinato de uma criança, uma menina, brutalmente, o que deixa o pai extremamente revoltado contra Deus. Ele entra em profunda depressão, esquece-se dos outros filhos, por quatro anos, numa Grande Tristeza. Ele se sente culpado por não ter protegido sua filha como ela merecia. Ele adorava essa filha.

Um dia, ao voltar para casa, encontra na caixa do correio, uma carta assinado por Deus, marcando um encontro com ele na mesma cabana em que a criança havia sido morta.

Lá encontra-se com Deus ( uma senhora ), com Jesus e com o Espírito Santo, dos quais descrente.
Deus não foi capaz de salvar a filha, nem de lhe aplacar a tristeza, a culpa que sente, a imensa saudade, e, ele se põe em guarda contra Deus, que imaginava e acreditava um homem,e, questiona-o de forma contundente, porque ele reservara um destino tão cruel pra sua filhinha tão linda. Deus não responde diretamente e fá-lo compreender que tudo tem um propósito, um motivo, que independe da vontade Dele.

Deus tenta, não impôe, fazer Mack, o pai, entende que qualquer situação, por pior que seja, por mais difícil que pareça, tem sempre algo muito maior que o fato em si. Que ELE criou o mundo, mas, que o homem consumista, vivendo num mundo egoísta e cruel, cria essas condições de desajustes, de sofrimento, exatamente pela falta de religiosidade, de crença NELE embora os homens falem tanto de religião. É uma conversa direta, de alma para alma.

Deus o põe em frente a ele mesmo, ao que aprendeu quando criança, com a mãe. O que fez com os ensinamentos sobre perdão, que todos são iguais, que mesmo os assassinos precisam de perdão, e ajuda.

Todas as manifestações ruins são construções do homem e não de Deus, que é o preço que se paga pela tão decantada liberdade de escolha, pelo livre-arbítrio que ele nos dá e que sempre queremos e não sabemos usar.

O romance mostra quanto é frágil e superficial é a crença dos homens na espiritualidade, e também na religião, no cristianismo, ou qualquer outra que ensina e prega valores éticos e morais sólidos.
O autor tenta transmitir aos leitores a leveza do espírito, um cuidado muito grande contra o egoísmo, a violência desenfreados, frutos de um mundo consumista e capitalista, e, se não fosse um romance de ficção, seria quase uma auto-ajuda.
Um bom livro. Uma boa é útil lição pra nossa vida.

MVA
Enviado por MVA em 13/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
Código do texto: T2374365
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.