O monge e o executivo "uma história sobre a essência da liderança"

O monge e o executivo é uma historia envolvente onde preceito de liderança e de auto-avaliação, trata de forma bastante sucinta e simples a complexibilidade que temos em compreender e revisar nossas atitudes e ações. Que dependem diretamente de uma reflexão pessoal com objetivo de alcançarmos a qualidade de se ter empatia ao próximo.

A história se baseia envolto do personagem Jhon Daily, um empresário que em meio a problemáticas pessoais, em uma conjuntura de situações onde inconscientemente o mesmo se proporcionou ao longo do tempo, decide recolher-se em um monastério aos ensinos de um monge beneditino, Leonard Hoffman, que fora um em empresário que abandonou a vida secular para encontrar um significado real, um sentindo, uma existência.

O livro desde o primeiro capitulo trata de preceitos éticos, disciplina pessoal, definições de limites e autoridade no decorrer de experiências onde outros cinco personagens são envoltos. Liderados por Simeão - Leonard Hoffman que após ter adentrado ao monastério prefere ser chamado - é o mentor da aplicação de novos pensamentos que revolucionam o modo de vida dos personagens, aplicando-lhes novos conceitos e novas perspectivas em relação ao modo de vida que elas viviam e de como a sociedade se comporta. Produz uma energia que os vivifica com a sua simplicidade, humildade e sua a maneira de ser.

É inquestionável a notoriedade de sabedoria que Simeão repassa aos personagens no decorrer do prólogo em tantas mensuras de palavras ditas com a avidez de suas próprias experiências. Ele ressalta o tão quanto as emoções são importantes na eloqüência dos sonhos que avivam os nossos planos e projetos que temos ao longo da vida. Como as ações contribuem para a formação e deturpação de nossos relacionamentos interpessoais em um âmbito social, pessoal e emocional.

O enfoque de liderança neste primeiro contato é caracterizado pela influencia que temos através da autoridade, que depende inteiramente de um caráter integro e comprometido com os relacionamentos, para objetivar atitudes simultâneas de vários fatores que contribuíram para uma ação coordenada de nossas qualidades.

No capitulo dois, que trata sobre o “Velho Paradigma”, uma discussão que se passa sobre a dificuldade que as pessoas têm de ouvir umas as outras, o tema trata sobre o tão quanto somos desgarrados da arte de perceber a necessidade dos outros de serem acolhidas com atenção, pois isso valoriza e respeita as pessoas que buscam ser ouvidas e compreendidas.

Paradigma é um modelo ou padrão que as pessoas seguem, adquiridas pelo meio ou até mesmo por perspectivas pessoais ao longo de suas convicções. O autor neste capitulo fala sobre a importância que temos de desafiar nossos paradigmas. Relata a importância que existe de nos contextualizarmos com o mundo exterior em prol de progresso e evolução.

Liderança neste capitulo objetiva a importância que o líder tem em satisfazer as necessidades dos seus liderados, conquanto necessita-se para este, ser humilde, pois servir aos outros sem esperar nada em troca é uma virtude primordial para se ter um resultado que será investido em longo prazo.

A respeito disto, uma frase que chama muito atenção, dita por Simeão é, “auto-realizar-se é tornar-se o melhor que você pode ser ou é capaz de ser, é alcançar a própria excelência.”

Ao longo do capitulo três, intitulado “O modelo”, a faculdade de perceber as coisas que nos cercam é descrita de uma forma bela e atingível por todos aqueles que se desprovê de um juízo antecipado por conjecturas.

É de fácil compreensão a importância de sermos diligentes para com nossos julgamos, pois sermos contrariados é uma forma saudável de reavaliarmos nossos pensamentos em virtude de alcançar um juízo equilibrado.

A obediência é abordada como forma de sujeitar-se à vontade, estar sob a autoridade, estar sujeito, cumprir e executar nossas tarefas para quebrar nosso orgulho, ativando a capacidade de nos desprovermos de nossos egos.

Autoridades são citadas como; Gandhi, Martin Luther King e Jesus Cristo neste capítulo, deixando destacada a pessoa de Cristo como o maior Líder que já existiu no mundo.

“O verbo”, encontrado no capitulo quatro. Novamente é ressaltada a importância de ouvirmos as pessoas, sermos atenciosos e compadecentes para com os outros, pois isso valoriza a quem busca ser ouvido.

Dá preceitos para aqueles que desejam ser lideres, ensina que quando nos advém os desafios devemos sempre mantermo-nos seguros diante das mesmas, ensina a sermos claros e sucintos, pois nem sempre a objetividade resolve a essência da questão.

Simeão fala claramente que seu modelo de liderança é baseado nos ensinos de Jesus cristo e que ele é seu maior líder, salienta que religião é crença e respeito, um paradigma que da significado a existência.

Fala sobre a importância de alimentar os relacionamentos e como é de suma importância para isso a nutrirmos bons sentimentos e nobres atitudes.

No capitulo cinco, “Ambiente”, Simeão destaca como deve ser o habitat de um líder. Deve ser um lugar saudável, pois isso ira promover crescimento e produtividade. Um líder deve ser atento a tudo que o cerca. Ele é um influenciador, sendo assim deve promover comportamentos íntegros e criar políticas democráticas, não impondo o que pensa e sempre respeitando o direito dos outros pensarem. Fala da importância da motivação e de como isso gera mudança nas comunicações.

“A escolha”, capitulo seis. O autor fala sobre uma dificuldade encontrada no ambiente profissional, social e familiar, que é o comportamento que nós exercemos nos diversos ambientes citados.

Somos dotados de senso de escolha, capacidade de diligencia e discernimento. Quando escolhemos ser lideres adquirimos as responsabilidades que a acompanha, sendo assim, temos de ter uma conduta diante de nossa autoridade, pois tudo é uma questão de escolha vinculada excepcionalmente de livre arbítrio.

A disciplina que é o regime de ordem imposta ou livremente consentida se faz presente neste capitulo mostrando que ao exercitarmos este adjetivo de forma não natural ele tornara as atividades ao longo do tempo habituais. Havendo quatro estágios para que estas atividades se sucedam habitualmente, são eles respectivamente; estagio um - inconsciente e sem habilidades, estagio dois - conscientes e sem habilidades, estagio três - conscientes e habilidosos, estagio quatro - inconscientes e habilidosos.

No ultimo capitulo, “A recompensa” é fechada com chave de ouro uma literatura que enfatiza um modo de liderança para chegarmos a um bem maior, que é o galardão em forma de auto realização.

É descrito aqui a recompensa do esforço, através da esperança, da fé e do amor para se alcançar objetivos. Objetivos dos quais devem ser definidos, pois se não acabaremos por nos dispersar em ações sem sentido.

A busca pela maturidade psicológica e espiritual é o que objetiva esta literatura para uma liderança com parâmetros humanísticos.

Sermos autoconhecedores de nosso cerne, defeitos e qualidades é o que determinará a nossa liderança em sua essência. Ter empatia pelos outros complementa um conjunto de virtudes que formara um perfil de quem humildemente terá que amar os seus liderados.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 08/08/2011
Código do texto: T3147205
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