Meridiano de sangue, de Cormac McCarthy
(observações bem pessoais, extáticas, de Harold Bloom em Como e por que ler)

Meridiano de sangue (1985) é, no meu entendimento, o autêntico romance apocalíptico norte-americano, mais relevante no ano 2000 do que há quinze anos. A merecida notoriedade de Moby Dick e Enquanto agonizo é levada adiante por Meridiano de sangue, pois Cormac McCarthy é discípulo de Melville e Faulkner. Eu diria que nenhum romancista norte-americano vivo, nem mesmo Pynchon, oferece-nos um livro tão marcante e memorável quanto Meridiano de sangue, por mais que eu goste de Submundo, de Don DeLillo, Zuckerman bound, Teatro de Sabbath e Pastoral americana, de Philip Roth, e de O arco-íris do desejo e Mason & Dixon, de Pynchon. Nem o próprio McCarthy, na recente Trilogia da fronteira, que inicia com o esplêndido Todos os belos cavalos, consegue igualar Meridiano de sangue, ponto culminante do Western, e que jamais será superado.
  Sendo o leitor o foco da minha atenção, inicialmente, devo confessar que as minhas duas primeiras tentativas de ler Meridiano de sangue fracassaram, pois a aviltante carnificina retratada por McCarthy causou-me ojeriza. A violência começa já na segunda página do romance, quando, aos quinze anos de idade, Kid é baleado nas costas, um pouco abaixo do coração, e prossegue, quase sem descanso, até o fim, trinta anos mais tarde, quando o Juiz Holden, a figura mais assustadora de toda a literatura norte-americana, executa Kid em um vaso sanitário ao ar livre. Os contínuos massacres e mutilações de Meridiano de sangue são tão chocantes que temos a impressão de estar lendo um relatório das Nações Unidas sobre os horrores de Kosovo, em 1999.
  Não obstante, insisto que o leitor deve perseverar, pois Meridiano de sangue é uma obra que há de permanecer canônica, marcante tragédia, ao mesmo tempo, norte-americana e universal. O Juiz Holden é um vilão digno de Shakespeare, demoníaco como Iago, um teórico da guerra eterna. E a grandeza do livro — a linguagem, a paisagem, os personagens, as concepções —, em última análise, transcende a violência, e transforma sangue em arte, uma arte comparável à de Melville e Faulkner.
  Quando analiso o livro em sala de aula, muitos dos meus alunos apresentam uma resistência inicial (assim como se deu comigo, e se dá com alguns amigos meus). A televisão satura-nos de violência real e ficcional, e eu desvio o olhar da tela, chocado ou enojado. Mas não desvio o olhar de Meridiano de sangue, agora que sei como ler o romance, e por que ele deve ser lido. Nada nos massacres relatados é gratuito ou redundante. Estamos em 1849-50, na fronteira entre o México e o Texas, tempo e local em que se passa a maior parte da ação. Suponho que Meridiano de sangue possa ser classificado como “romance histórico”, pois narra a expedição da gangue Glanton, uma força paramilitar assassina, enviada por autoridades mexicanas e texanas para exterminar e escalpelar o maior número possível de índios. Contudo, o livro não tem aura de ficção histórica, pois o que ele mostra ainda ocorre nos Estados Unidos e, praticamente, em toda parte, no momento em que entramos no terceiro milênio. O Juiz Holden, profeta da guerra, dificilmente será desonrado nos anos vindouros.
  À medida que aprendemos a suportar o massacre descrito por McCarthy, acostumamo-nos ao estilo elevado do livro, novamente, tão shakespeariano quanto faulkneriano. Em O leilão do lote 49, e outras obras de Pynchon, encontramos trechos de uma riqueza e intensidade barrocas que fazem lembrar Melville e Faulkner; no entanto, jamais sabemos se tais passagens seriam ou não paródicas. Em Meridiano de sangue, a prosa é das mais elevadas, mas apresenta uma parcimônia toda sua, e diálogos sempre convincentes, especialmente quando o incrível Juiz Holden fala (Capítulo 14):
 

  O Juiz apoiou as mãos no solo e olhou para o inquisidor. Essa propriedade é minha, ele disse. Mas todos os que nela se encontram são focos de vida autônoma. Autônoma. Para que seja minha, nada pode nela acontecer senão com a minha autorização.
  Toadvine sentava-se com as botas cruzadas em frente ao fogo. Homem algum pode saber de tudo o que se passa nessa terra, ele disse.
  O Juiz inclinou a cabeçorra. O homem que acredita que os segredos do mundo permanecem ocultos para sempre vive em mistério e medo. A superstição o derruba. A chuva vai corroer os atos que ele realizou na vida. Mas o homem que se propõe a encontrar o fio condutor da tapeçaria, só com a decisão, em si, assumirá o comando do mundo, e só por meio desse comando ele descobrirá a maneira de ditar os termos do seu próprio destino.

  O Juiz Holden é o guru dos flibusteiros de Glanton, e McCarthy, de modo convincente, confere ao pretenso Juiz uma dimensão mítica, digna de um Maquiavel cujo “fio condutor” remete-nos à teia enfeitiçada de Iago, na qual Otelo, Desdêmona e Cássio são pegos. Embora os facínoras — Glanton (a máquina mortífera) e os demais — sejam caracterizados com extrema vividez, o romance está sempre centrado nas duas figuras principais, Juiz Holden e Kid. Nosso primeiro encontro com o Juiz ocorre na página seis: trata-se de um homem gigantesco, calvo como uma bola de bilhar, totalmente imberbe, e sem sobrancelhas ou cílios. Um albino de dois metros de altura, que parece ser egresso de algum outro mundo, e ficamos perplexos diante desse Juiz que jamais dorme, que dança e toca rabeca com extrema arte e energia, que estupra e mata crianças de ambos os sexos, e que afirma que jamais morrerá. Quando chego ao final do romance, creio que o Juiz seja mesmo imortal. Contudo, o personagem, esteja ele acima ou abaixo do humano, é tão individualizado quanto Iago ou Macbeth, e está bem à vontade na fronteira entre o México e o Texas, onde assistimos aos seus feitos, em 1849-50; mais tarde, em 1878, deparamo-nos, novamente, com ele, nem um dia mais velho, passados vinte e oito anos, enquanto Kid, jovem de dezesseis anos quando os ataques de Glanton iniciaram, está com quarenta e cinco anos na ocasião em que é morto pelo Juiz, no desfecho do livro.
  Com sutileza, McCarthy mostra-nos o longo e gradual desenvolvimento de Kid, que, inicialmente, não passando de mais um colecionador de escalpos de índios, se transforma em corajoso oponente do Juiz, no confronto final entre os dois em um bar. No entanto, ainda que o amadurecimento moral de Kid seja alentador, a sua personalidade permanece, predominantemente, nula, tão anônima quanto ele próprio. As três glórias do livro são o Juiz, a paisagem e (é terrível ter de dizer isso) os massacres, esteticamente distanciados por McCarthy, por meios diversos e complexos.
  Como deve o leitor interpretar o Juiz? Ele é imortal como um princípio, por exemplo, a Guerra Eterna, mas será ele um ser humano, ou algo diferente? Isso McCarthy não nos revela; tanto melhor, pois a ambiguidade é por demais empolgante. Embora um semideus, o Capitão Ahab, de Melville, é, necessariamente, mortal, e perece com o Pequode a tripulação, exceto Ismael. Após ter matado Kid, Juiz Holden, o Ismael de Meridiano de sangue, é o último sobrevivente da cruzada de Glanton à cata de escalpos de índios. Dizimar as nações indígenas do sudoeste americano não é façanha análoga à caça de Moby Dick, mas McCarthy oferece-nos alguns paralelos instigantes entre as duas buscas. O paralelo mais marcante associa o capítulo dezenove, de Melville, onde um profeta maltrapilho, que se diz chamar Elias, adverte Ismael e Queequeg sobre os perigos de embarcar no Pequod, ao capítulo quatro, de McCarthy, onde “um velho menonita desequilibrado” adverte Kid e seus companheiros a não apoiarem o obstrucionismo do Capitão Worth, desastre que pressagia a grande catástrofe que viria a ser a campanha de Glanton.
  A invocação de McCarthy a Moby Dick, embora impressionante e sugestiva, por si só, pouco contribui para o nosso entendimento do Juiz Holden. Ahab tem seus aspectos sobrenaturais, incluindo seu arpoador Fedallah, a tripulação parse da baleeira, e a sua própria conversão ao zoroastrismo, filosofia do grupo. Elias anuncia a Ismael alguns dos mistérios de Ahab: um transe de três dias à altura do Cabo Horn, a morte de um espanhol diante de um altar católico em Santa, e um mais do que enigmático hábito de cuspir em uma “cabaça de prata”. Todavia, esses mistérios chegam a ser transparentes, comparados aos enigmas do Juiz Holden, que parece julgar a terra inteira, e cujo nome sugere holding, ou seja, controle sobre tudo que lhe cruza o caminho. Entretanto, o Juiz, ao contrário de Ahab, não é personagem estritamente ficcional; como Glanton, ele é a figura histórica do flibusteiro, ou trapaceiro. McCarthy revela muita coisa nos sonhos visionários de Kid envolvendo o Juiz, próximo à conclusão do romance (Capítulo 22):

  Naquele sonho e em sonhos que seguiram o Juiz apareceu. Que mais poderia aparecer? Um grande mutante, trôpego, calado e sereno. Quaisquer que fossem os seus antepassados, ele era algo inteiramente diverso do mero resultado destes, tampouco qualquer sistema seria capaz de fazê-lo voltar às origens, pois a isso ele se negava. Quem quisesse pesquisar-lhe o passado, desenredando ascendentes e livros de registro, haveria de se ver no escuro, atônito à beira de um penhasco sem fim ou começo, e ciência alguma a que se recorresse para analisar o pó primordial que sopra dos milênios descobriria qualquer vestígio do primeiro ovo atávico, capaz de apontar a origem do Juiz.

  Acho que McCarthy aqui adverte o leitor de que o Juiz é Moby Dick, e não Ahab. Mais um enigma branco: o Juiz albino, como a baleia albina, não pode ser morto. Melville, gnóstico confesso, para quem “a mão anárquica, ou um erro cósmico” dividiu-nos em dois sexos em pecado, oferece-nos, em Ahab, um maniqueísta sempre em busca. McCarthy confere ao Juiz Holden os poderes e os desígnios dos anjos do mal, ou demiurgos, a quem os gnósticos chamavam arcontes, mas pede que não façamos a referida identificação (como o crítico Leo Daugherty o faz, com tanta eloquência). Sistema algum, inclusive o gnóstico, será capaz de fazer o Juiz voltar às origens. O “primeiro ovo atávico” jamais será encontrado. O que pode o leitor fazer com o indômito e terrível Juiz?
  Digamos, de início, que o Juiz Holden, em que pese o universalismo da sua alegre profecia de guerra eterna, é, acima de tudo, um norte-americano do Oeste, por mais cosmopolita que seja (fala todos os idiomas, é conhecedor de todas as artes e ciências, e sabe executar passes mágicos, xamanistas). A fronteira entre o México e o Texas é local perfeito para um deus da guerra, como o Juiz. Ele porta um rifle, de prata, em cuja parte inferior aparece gravado o codinome da própria arma: Et In Arcadia Ego. Na Arcádia americana, a morte também está sempre presente, encarnada na arma do Juiz, que jamais erra o alvo. Se a tradição pastoral norte-americana é, essencialmente, o filme de faroeste, então, o epitome dessa tradição é o Juiz, embora para retratá-lo seria preciso um diretor de cinema séculos à frente do falecido Sam Peckinpah, cujo filme Meu ódio será sua herança chega a ser leve, comparado à ação dos paramilitares de Glanton. Mais uma vez, recorro a Iago, pois só mesmo Iago pode ser posto lado a lado com o Juiz Holden. Iago, que transfere a guerra, do campo de batalha, a todo e qualquer local, é um piromaníaco que ateia o fogo da batalha a tudo e a todos. O Juiz poderia ser um Iago antes do início de Otelo, quando o deus da guerra, Otelo, ainda era idolatrado por seu “honesto” alferes, ou porta-bandeira. O Juiz fala com uma autoridade que me faz gelar por dentro, tanto quanto Iago me deixa aterrorizado:

  Eis a natureza da guerra, arriscar, ao mesmo tempo, no jogo, na autoridade e na justificativa. Vista assim, a guerra é a forma mais verdadeira de profetizar. É a prova da vontade de uma pessoa e da vontade do outro, dentro de uma vontade maior que, por mantê-los unidos, é forçada a escolher. A guerra é o jogo máximo porque, em última análise, abala a unidade da existência.

  Mesmo que McCarthy não queira que vejamos o Juiz como um arconte gnóstico, ou como um ser sobrenatural, o leitor pode entender que não basta definir Holden como um Iago inserido no faroeste norte-americano do século XIX. Sendo Meridiano de sangue, tanto quanto Moby Dick, mais épico em prosa do que romance, os ataques de Glanton podem parecer uma busca pós-homérica, em que os vários heróis (ou assassinos) têm em seu meio um deus disfarçado, o que parece ser o papel hercúleo do Juiz. A gangue de Glanton alcança sinistra glória estética no final do capítulo treze, quando deixa de escalpelar índios e passa a exterminar os mexicanos que a contrataram:

Entraram na cidade exaustos, imundos e fedendo do sangue derramado da gente cuja proteção fora a eles confiada. Os escalpos dos aldeões executados pendiam das janelas da residência do governador, o pagamento dos comparsas saiu dos minguados cofres públicos, a Sociedade foi desbaratada e as benesses suspensas. Uma semana depois de terem deixado a cidade, um prêmio de oito mil pesos fora oferecido pela cabeça de Glanton.

  Refiro-me a esse trecho, até certo ponto, para registrar que, a partir desse momento, os flibusteiros prosseguem no encalço de uma conclusão apocalíptica, mas também para instar o leitor a ouvir, e admirar, a sublime sentença que se segue, pois estamos no cerne visionário de Meridiano de sangue.

  Eles tomaram a estrada do norte, como se rumassem para El Paso, mas antes mesmo de saírem do campo de visão da cidade, desviaram suas trágicas montarias para o oeste e cavalgaram enfeitiçados e obcecados pela morte vermelha do dia, em direção às terras noturnas e ao distante pandemônio do sol.

  Uma vez que a linguagem de Cormac McCarthy, como a de Melville e Faulkner, é, muitas vezes, propositadamente, arcaica, tudo leva a crer que o meridiano do título signifique o zênite, isto é, a posição do sol no firmamento ao meio-dia. Glanton, o Juiz, Kid e seus asseclas não são descritos como “trágicos” — seus sofridos cavalos sim —, e estão “enfeitiçados e obcecados” porque romperam com qualquer aparência de ordem. McCarthy sabe, tanto quanto o leitor, que uma “ordem” que incite o aniquilamento de toda a população nativa do Sudoeste norte-americano é indecente, mas o autor deseja que o leitor também saiba que a gangue Glanton está ciente de que pode dar vazão total à sua fúria assassina.
  A sentença que acabo de citar tem uma grandeza moralmente ambígua, mas atesta a grandeza de Meridiano de sangue, e, na verdade, de Homero e Shakespeare. McCarthy contextualiza tão bem a sentença, que o impressionante contraste entre seus tons elevados e os facínoras que evocam o esplendor não é irônico, mas trágico. A tragédia é nossa, como leitores, e não da gangue Glanton, pois não vamos lamentar o fim dos integrantes da mesma, exceto no caso de Kid, e mesmo no caso dele a nossa reação é equívoca.
  A paixão que sinto por Meridiano de sangue é tão intensa que minha vontade é continuar a expressá-la, mas, a esta altura (espero), o leitor obstinado e corajoso já deve estar imerso na trama central do livro. Limitar-me-ei, então, ao encontro derradeiro entre o sobrenatural Juiz Holden e Kid, que se apartara da cruzada insana vinte e oito anos antes, e que, agora na meia-idade, tem de confrontar o Juiz que não envelhece. O diálogo dos dois é a maior realização desse livro maravilhoso, sendo mais capaz de comover o leitor do que qualquer outro aspecto de Meridiano de sangue. Estou sempre relendo o trecho em questão, e não consigo me convencer de tê-lo esgotado.
  O Juiz e Kid bebem juntos, depois de o Juiz dizer a Kid que, naquela mesma noite, a alma deste seria chamada a prestar contas. Mesmo sabendo não ser oponente à altura do Juiz, Kid o desafia, com respostas lacônicas, em contraste com a grandiloquência de Holden. Depois de exigir ser informado onde estão os companheiros mortos, o Juiz pergunta: “E onde está o tocador? E onde é a dança?”.

  — Acho que você pode me dizer.
 — Eu lhe digo o seguinte: quando a guerra é considerada desonra e a nobreza da guerra é questionada, os homens honrados que reconhecem a santidade do sangue serão excluídos da dança, que é direito do guerreiro, e, por conseguinte, a dança tornar-se-á falsa, e os dançarinos, falsos dançarinos. Todavia, um deles será sempre verdadeiro; você pode me dizer quem seria esse dançarino?
  — Você não é nada.


  Ter conhecido o Juiz Holden, tê-lo visto em ação, e dizer-lhe que ele não é nada, é algo heróico. “As suas palavras são mais verídicas do que você imagina”, o Juiz responde, e duas páginas adiante mata Kid, com requintes de perversidade. Meridiano de sangue, à exceção do epílogo de um parágrafo, chega ao final com o Juiz em triunfo, dançando e tocando rabeca ao mesmo tempo, e proclamando que jamais dorme e que jamais morrerá. Mas McCarthy não deixa para Holden a palavra final.
  O trecho mais estranho do livro, o epílogo, ocorre ao alvorecer, quando um homem anônimo desloca-se através de uma planície, de buraco em buraco, por ele abertos no solo pedregoso. Utilizando uma ferramenta de dois cabos, o sujeito arranca “o fogo que Deus pôs dentro das pedras”. Ao redor do homem, há andarilhos à procura de ossos; o sujeito continua a arrancar fogo de dentro dos buracos e, então, todos seguem em frente. E isso é tudo.
  O subtítulo de Meridiano de sangue é O rubor crepuscular no Oeste, elemento que pertence ao Juiz, o último sobrevivente da gangue Glanton. Talvez tudo o que o leitor possa deduzir, com um mínimo de certeza, seja que o homem que arranca fogo das pedras ao alvorecer é uma figura que se antepõe à vermelhidão da noite no Oeste. O Juiz nunca dorme, e talvez jamais morrerá, mas é possível ver aqui um novo Prometeu que contra ele se levanta.

Como Sam Peckinpah foi-se, a Clint Eastwood enviei e-mail pra que se apressasse em adquirir os direitos de filmagem deste maravilhoso romance. Inclusive, lhe indiquei Gene Hackman pra protagonizar o Juiz Holden, Jack Nicholson o personagem Glanton e, pro “garoto” Kid, Emile Hirsch.

Germino da Terra
 
Harold Bloom
Enviado por Germino da Terra em 24/03/2012
Reeditado em 06/06/2012
Código do texto: T3572955
Classificação de conteúdo: seguro
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