"As Dores Do Parto Darcy Ribeiro

“O que se esperar de uma civilização marcada pela escravidão, pela alienação imposta por outra civilização. Civilização esmagadora dos direitos humanos.”

RESUMO CRÍTICO

Maria Gerusa Gomes Santos

O texto “as dores do parto” do renomado escritor Darcy Ribeiro, traz um breve relato sobre a formação do povo brasileiro em conjunto com toda a miscigenação, todos os povos que aqui vieram e que hoje forma uma só nação, porque embora sejam africanos, alemães, italianos, holandeses, japoneses, poloneses, chineses, turcos etc. Todas essas pessoas, essa gente forma uma só família a família brasileira, o Brasil de todos de todas as raças de todas as culturas de todas as cores. Embora o texto aborde toda essa temática o que é muito importante à cara do Brasil que vemos hoje é a mistura de um processo colonizador pelo qual o país passou desde que aqui os portugueses chegaram invadindo as terras “abusando” da nossa gente, primeiro foram os índios, mas como não foi tarefa tão fácil escraviza-los passaram então a trazer os negros africanos mas não negro livres que pudessem andar por nossas terras livremente trouxeram na verdade foi como animais em condições totalmente desumanas. O que se esperar de um Brasil, que sua primeira regência era movida a uma feitoria escravista, nesse período nunca houve um conceito de povo, englobando todos os trabalhadores e atribuindo-lhes direito. Nem mesmo direito elementar de trabalhar para nutrir-se vestir-se e morar, índios e negros não eram considerados pessoas, serviam apenas como carga animal a serviço de um processo civilizatório carregado por uma alienação. O desgarra e separa os brasileiros em componentes opostos é a estratificação das classes. Mas é ela que, do lado de baixo, unifica e articula como brasileiros, as imensas massas predominante escuras, muito mais solidariamente cimentadas como tal, que enquanto negro retinto ou branco de cal, porque nenhum desses defeitos é insanável. E o porta voz de tamanha insanidade foi O “sábio” Hermann Von Ihering um ser desprovido de humanidade a ser para defender o que ele chama de gente sua que nesse caso eram os alemães, o mesmo chegou a pedir o extermínio dos índios como requisito do progresso e da civilização e acusar os brasileiros como incapacitados segundo ele os índios negros e brasileiros não teriam qualquer serventia ao progresso do Brasil. Alega Hermann que São Paulo era obrigado a introduzir milhares de imigrantes, pois que não se podia contar de modo eficaz e seguro com os serviços da população indígena. (É óbvio que os imigrantes que aqui vieram iriam trabalhar com prazer, produzir mais, os mesmo não foram trazidos para cá como escravos e nem em condições desumanas e nem tampouco foram escravizados eram um povos que já tinha noções de seus direitos e não uma nação que fora alienada por outra nação impondo-lhes sua cultura, seus costumes suas crenças.) O Brasil não é um país de povos preguiçosos o que somos na verdade é acolhedores e se acolher refugiados, imigrantes ou moradores de boa vontade é ser preguiçoso então sejamos eternamente preguiçosos.