Oração de amorização
ORAÇÃO DE AMORIZAÇÃO
Miguel Carqueija
Resenha do livro “Oração de amorização: a cura do coração”, do Padre Alírio J. Pedrini, SCJ – Edições Loyola, S.Paulo-SP, 74ª edição, 1995.
Numa brochura de pouco mais de 100 páginas o Padre Alírio, nascido em Botuverá-Santa Catarina, expõe um método para oração de grande espontaneidade e sinceridade, onde as pessoas rezam umas pelas outras, e por si mesmas, e falam com Deus, buscando através do amor realizar o perdão. Porque muitas vidas estão entravadas em boa parte pelas incompreensões de anos a fio entre familiares, faltando o perdão e consequentemente a boa vontade.
Na chamada “oração de amorização” a pessoa orante pode estar sozinha em seu aposento mas imaginar a outra pessoa, a quem está perdoando e/ou pedindo perdão, ali a seu lado.
Aqui está um exemplo tirado do livro: “Marinalva, meu amor, se é verdade que houve aqueles problemas todos, os quais já não existem porque nós nos perdoamos, é verdade também que tenho muitos e grandes motivos para elogiá-la. E quero fazê-lo, diante de Jesus, com toda sinceridade.”
E prossegue o texto, visando a melhora de relações de um marido com sua esposa que fizera constrangedoras cenas de ciúme (e por meio dessa melhora de relações, melhorar também a vida espiritual): “Quero elogiá-la, Marinalva, pela esposa maravilhosa que você tem sido. Você é a grande graça de Deus na minha vida. Sou muito feliz por ter encontrado, amado e esposado você. Seu carinho, sua compreensão, seus cuidados por mim, seu espírito de companheirismo, tudo faz de você a melhor das esposas.”
E ainda: “Obrigado, Jesus, por esta esposa maravilhosa que tenho. Obrigado pelo grande dom que recebi em Marinalva. Senhor, jamais mereceria tão grande bênção; minha esposa. Obrigado, Senhor!”
Ao apresentar esses exemplos fictícios, o autor está propondo um regime orante que pode fazer muito bem e, de qualquer forma, não fará mal. Pessoalmente sigo outros sistemas de oração e devoção e não me entusiasmo por esse. O conteúdo do livro porém é bom e saudável, mesmo que os leitores em sua maior parte prefiram formas mais tradicionais de oração. Com certeza, muitas pessoas se beneficiaram desse processo que não é uma auto-ajuda mas, sendo oração, leva a uma maior aproximaçao com Deus e superação dos pecados, devendo, porém, completar-se com a pratica dos sacramentos e assistência à Missa.
Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2015.
ORAÇÃO DE AMORIZAÇÃO
Miguel Carqueija
Resenha do livro “Oração de amorização: a cura do coração”, do Padre Alírio J. Pedrini, SCJ – Edições Loyola, S.Paulo-SP, 74ª edição, 1995.
Numa brochura de pouco mais de 100 páginas o Padre Alírio, nascido em Botuverá-Santa Catarina, expõe um método para oração de grande espontaneidade e sinceridade, onde as pessoas rezam umas pelas outras, e por si mesmas, e falam com Deus, buscando através do amor realizar o perdão. Porque muitas vidas estão entravadas em boa parte pelas incompreensões de anos a fio entre familiares, faltando o perdão e consequentemente a boa vontade.
Na chamada “oração de amorização” a pessoa orante pode estar sozinha em seu aposento mas imaginar a outra pessoa, a quem está perdoando e/ou pedindo perdão, ali a seu lado.
Aqui está um exemplo tirado do livro: “Marinalva, meu amor, se é verdade que houve aqueles problemas todos, os quais já não existem porque nós nos perdoamos, é verdade também que tenho muitos e grandes motivos para elogiá-la. E quero fazê-lo, diante de Jesus, com toda sinceridade.”
E prossegue o texto, visando a melhora de relações de um marido com sua esposa que fizera constrangedoras cenas de ciúme (e por meio dessa melhora de relações, melhorar também a vida espiritual): “Quero elogiá-la, Marinalva, pela esposa maravilhosa que você tem sido. Você é a grande graça de Deus na minha vida. Sou muito feliz por ter encontrado, amado e esposado você. Seu carinho, sua compreensão, seus cuidados por mim, seu espírito de companheirismo, tudo faz de você a melhor das esposas.”
E ainda: “Obrigado, Jesus, por esta esposa maravilhosa que tenho. Obrigado pelo grande dom que recebi em Marinalva. Senhor, jamais mereceria tão grande bênção; minha esposa. Obrigado, Senhor!”
Ao apresentar esses exemplos fictícios, o autor está propondo um regime orante que pode fazer muito bem e, de qualquer forma, não fará mal. Pessoalmente sigo outros sistemas de oração e devoção e não me entusiasmo por esse. O conteúdo do livro porém é bom e saudável, mesmo que os leitores em sua maior parte prefiram formas mais tradicionais de oração. Com certeza, muitas pessoas se beneficiaram desse processo que não é uma auto-ajuda mas, sendo oração, leva a uma maior aproximaçao com Deus e superação dos pecados, devendo, porém, completar-se com a pratica dos sacramentos e assistência à Missa.
Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2015.