BREVES COMENTÁRIOS SOBRE O LATIM

ROSÁRIO, Miguel Barbosa. Latim Básico. 2 vol: Madrid, 1968

Ana Caroline Correa da Silva

Rafaela Alves Oliveira

Dra. Rosângela Lemos da Silva

O objeto de estudo pauta-se em períodos: arcaico, clássico, pós-clássico e período cristão, ressaltando que ao lado da língua escrita ou literária existia uma língua falada, que nos é conhecida sobretudo pelos textos não literários e pelas inscrições, tendo o livro 118 páginas contando com as referências bibliográficas.

Verifica-se que o estudioso Miguel Barbosa, mostra o alfabeto latino, os fonemas vocálicos e consonânticos, a acentuação, as primeiras lições que tratam de verbos latinos e informações gramaticais contendo imperativo presente ativo, adjetivos de segunda classe, comentários fonológicos, partindo dessa premissa, o Latim, falado primeiramente pela população de Roma e do Lácio, prevaleceu sobre os outros idiomas da Itália, difundiu-se graças as conquistas e ao desenvolvimento do império romano e tornou-se uma das principais línguas do mundo antigo.

Assim como o verbo latino tem várias terminações com que desempenha seu papel particular numa dada frase, também o nome latino tem várias terminações de acordo coma a função sintática que desempenha na frase: como sujeito, predicativo do sujeito, objeto indireto, adjunto adverbial entre outros.

Para a obtenção do tema de um nome em latim, retira-se a terminação do genitivo plural, visto ser este o único caso que deixa entrever com clareza a que tema determinado nome pertence, sobretudo quando se examina a terceira declinação.

Há no latim clássico, uma estreita correspondência entre letra e fonema, a cada letra corresponde um fonema, para se dizer em latim comigo, consigo, contigo, conosco, convosco é inserido uma preposição. Acredita-se que a língua latina é de grande relevância para o processo de epistemológico de língua portuguesa, haja vista que o material contido nas lições apresentadas fornece aos leitores um roteiro seguro, capaz de transmitir noções básicas da língua latina.

A partir da sintaxe chega-se a morfologia. De fato, o desvendamento das estruturas morfológicas mostra que a palavra latina traz em si uma indicação em sua função sintática, pois o latim herdou uma sintaxe fundada na autonomia dos diferentes elementos do enunciado, autonomia tornada possível pela flexão: cada elemento traz uma desinência que basta para indicar sua função.

A língua latina, tem sido provavelmente estudada por um ininterrupto período de tempo mais longo e por um maior número de pessoas, que qualquer outra língua. Por causa do seu prestigio na vida intelectual e religiosa da Europa durante um longo período, mesmo depois que ela deixou de ser falada, sua gramatica tem despertado mais curiosidade do que a de qualquer outra língua.

Afirma-se que a autoria da obra é professor titular de língua e literatura latina da Faculdade de Letras da UFRJ, de 1968 a 1996, quando então se aposentou como professor adjunto.

Ana Caroline Correa da Silva e Rafaela Alves de Oliveira
Enviado por Ana Caroline Correa da Silva em 18/05/2018
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