Vidas secas
A resenha dessa vez, é sobre esse grande clássico da Literatura Brasileira, escrito por Graciliano Ramos no ano de 1938, que narra a vida de uma família de retirantes nordestino e a sua fuga, em busca de um mundo melhor, na expectativa de livrar-se da seca que assolava a região.
Os personagens desse clássico é Fabiano, o chefe da família, Sinha Vitória, sua esposa, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorrinha Baleia que era tida como um membro da família. Fazia parte da família também, um papagaio, mas a fome reinante era tanta, que um dia acabou servindo de comida para os retirantes, sobrando para a cachorrinha, os pés, a cabeça e os ossos do amigo.
Fabiano era um abestado, rude, sem algum conhecimento, vivendo totalmente na sua ignorância. Devido essas qualidades era complexado, achando que todo mundo estava zombando dele, tinha birra dos policiais e também do seu patrão, que vivia passando a perna nele, na hora do pagamento.
Sinha Vitória era uma mulher forte, cuidadora dos afazeres domésticos, diferentemente de Fabiano, tinha um certo entendimento das coisas, sabia até fazer contas. O seu sonho era ter uma cama de couro, igual à que possuía seu Tomás da Bolandeira.
O menino mais velho, queria ser entendido nas letras, um dia ouviu e achou bonito a palavra inferno, caiu na besteira de perguntar para sua mãe o que significava, ela sem saber a resposta, acabou dando um peteleco no menino.
O menino mais novo, era fã do seu pai, e quando crescesse queria ser vaqueiro igual ao pai.
A cachorra Baleia, era a alegria da família, não despregando deles, nem um momento sequer. Um certo dia ela adoeceu, inicialmente o pelo caíra, as manchas escuras começaram a supurar e sangrar, cobertas de moscas. Fabiano achando que ela tinha contraído hidrofobia, resolveu matá-la. Quando estava prestes a morrer, sonhara com um mundo cheio de preás grandes e gordas.
De uma certa forma, Graciliano fazia através do seu texto, uma crítica à sociedade da sua época, contrastando a vida no sertão, que era dominada pela seca.
É um livro muito interessante, caso não tenham lido, vale a pena conferir.
ISBN 978-85-01-06734-0
Centésima nona edição
Editora Record, RJ, 2009
176 páginas
A resenha dessa vez, é sobre esse grande clássico da Literatura Brasileira, escrito por Graciliano Ramos no ano de 1938, que narra a vida de uma família de retirantes nordestino e a sua fuga, em busca de um mundo melhor, na expectativa de livrar-se da seca que assolava a região.
Os personagens desse clássico é Fabiano, o chefe da família, Sinha Vitória, sua esposa, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorrinha Baleia que era tida como um membro da família. Fazia parte da família também, um papagaio, mas a fome reinante era tanta, que um dia acabou servindo de comida para os retirantes, sobrando para a cachorrinha, os pés, a cabeça e os ossos do amigo.
Fabiano era um abestado, rude, sem algum conhecimento, vivendo totalmente na sua ignorância. Devido essas qualidades era complexado, achando que todo mundo estava zombando dele, tinha birra dos policiais e também do seu patrão, que vivia passando a perna nele, na hora do pagamento.
Sinha Vitória era uma mulher forte, cuidadora dos afazeres domésticos, diferentemente de Fabiano, tinha um certo entendimento das coisas, sabia até fazer contas. O seu sonho era ter uma cama de couro, igual à que possuía seu Tomás da Bolandeira.
O menino mais velho, queria ser entendido nas letras, um dia ouviu e achou bonito a palavra inferno, caiu na besteira de perguntar para sua mãe o que significava, ela sem saber a resposta, acabou dando um peteleco no menino.
O menino mais novo, era fã do seu pai, e quando crescesse queria ser vaqueiro igual ao pai.
A cachorra Baleia, era a alegria da família, não despregando deles, nem um momento sequer. Um certo dia ela adoeceu, inicialmente o pelo caíra, as manchas escuras começaram a supurar e sangrar, cobertas de moscas. Fabiano achando que ela tinha contraído hidrofobia, resolveu matá-la. Quando estava prestes a morrer, sonhara com um mundo cheio de preás grandes e gordas.
De uma certa forma, Graciliano fazia através do seu texto, uma crítica à sociedade da sua época, contrastando a vida no sertão, que era dominada pela seca.
É um livro muito interessante, caso não tenham lido, vale a pena conferir.
ISBN 978-85-01-06734-0
Centésima nona edição
Editora Record, RJ, 2009
176 páginas