Macário e Noite na Taverna
Manuel Antônio Alvares de Azevedo, nasceu em 1831 em São Paulo, foi um escritor famoso da segunda fase do Romantismo. Um fato marcante, iria acontecer, que o classificaria como o poeta pessimista. Na república onde morava, escreveu na parede de seu quarto, os nomes de dois de seus colegas que morreram em 1850 e 1851, reservou o ano de 1852 na parede para que seus colegas colocassem o seu nome. Curiosamente, cerca de três meses depois, foi acometido de uma tuberculose pulmonar, vindo a falecer.
O livro conta duas histórias. A primeira Macário é uma peça teatral constituída de dois atos e conta a história do encontro de um jovem estudante, Macário, com Satã. No primeiro ato, Macário, vindo de viagem, chega a uma taverna para pernoitar, onde conhece um estranho que revela ser Satã, que o leva a uma cidade devassa, começando então, um diálogo entre os dois, no início tudo tranquilo, mas com o passar do tempo, o diálogo fica terrível para Macário, que de repente é acordado por uma atendente. Macário suspeitava que tudo isso fosse um sonho, no entanto, há marcas dos pés do Diabo em seu quarto, levando-o a crer que aquilo era uma realidade.
No segundo ato, os fatos acontecem na Itália. Além de Macário, outros estudantes, entram em cena, confusos, melancólicos, e em busca de um amor virginal. A peça acaba com Satã, levando Macário, para uma janela, e juntos passam a observar o encontro de cinco amigos em uma taverna devassa.
Por causa desse final, subentende que Macário é o prenúncio de Noite na Taverna. Essa novela conta a história de amor de cinco homens. Depois de alguns copos de bebidas, Solfieri encabeça a fila, contando sua história, todas elas com um desfecho triste e sangrento. As histórias são contadas sucessivamente, primeiro com Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johan.
Mesmo em formato de peça, o diálogo travado entre Macário e Satã, é até divertido, longe da canseira de outras peças. Em noite na Taverna, a utopia do amor, é uma característica do romantismo, porém com desfechos trágicos, sanguinolentos, relembrando uma sessão de terror.
ISBN – 978-85-368-1800-9
DCL, São Paulo, 2014
112 páginas
Manuel Antônio Alvares de Azevedo, nasceu em 1831 em São Paulo, foi um escritor famoso da segunda fase do Romantismo. Um fato marcante, iria acontecer, que o classificaria como o poeta pessimista. Na república onde morava, escreveu na parede de seu quarto, os nomes de dois de seus colegas que morreram em 1850 e 1851, reservou o ano de 1852 na parede para que seus colegas colocassem o seu nome. Curiosamente, cerca de três meses depois, foi acometido de uma tuberculose pulmonar, vindo a falecer.
O livro conta duas histórias. A primeira Macário é uma peça teatral constituída de dois atos e conta a história do encontro de um jovem estudante, Macário, com Satã. No primeiro ato, Macário, vindo de viagem, chega a uma taverna para pernoitar, onde conhece um estranho que revela ser Satã, que o leva a uma cidade devassa, começando então, um diálogo entre os dois, no início tudo tranquilo, mas com o passar do tempo, o diálogo fica terrível para Macário, que de repente é acordado por uma atendente. Macário suspeitava que tudo isso fosse um sonho, no entanto, há marcas dos pés do Diabo em seu quarto, levando-o a crer que aquilo era uma realidade.
No segundo ato, os fatos acontecem na Itália. Além de Macário, outros estudantes, entram em cena, confusos, melancólicos, e em busca de um amor virginal. A peça acaba com Satã, levando Macário, para uma janela, e juntos passam a observar o encontro de cinco amigos em uma taverna devassa.
Por causa desse final, subentende que Macário é o prenúncio de Noite na Taverna. Essa novela conta a história de amor de cinco homens. Depois de alguns copos de bebidas, Solfieri encabeça a fila, contando sua história, todas elas com um desfecho triste e sangrento. As histórias são contadas sucessivamente, primeiro com Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johan.
Mesmo em formato de peça, o diálogo travado entre Macário e Satã, é até divertido, longe da canseira de outras peças. Em noite na Taverna, a utopia do amor, é uma característica do romantismo, porém com desfechos trágicos, sanguinolentos, relembrando uma sessão de terror.
ISBN – 978-85-368-1800-9
DCL, São Paulo, 2014
112 páginas