DOM CASMURRO: Uma célebre tarde de novembro
Amigo leitor, caso aí da não tenha percebido, há dias estou rabiscando umas letras sobre as histórias contidas no livro Dom Casmurro. Super recomendo a leitura e caso já tenha lido, releia, que duvido que não tenha mudado de opinião sobre uns pontos do enredo.
Creio que comecei a lê-lo ainda no final de outubro, mas foi em novembro que me apeguei mesmo ao livro. Não por não ter o que fazer, mas por estar preso a uma cama de hospital,.ou seja, estava literalmente sem fazer nada. Se eu não podia sair dali, pelo menos minha mente podia vagar no universo marchadiano.
Já o li todo, não a Machado, mas a Dom Casmurro. Não só li como escrevi, como já falei, algumas linhas expondo, ora o meu ponto de vista, ora só concordando com o ponto de vista de Bento Santiago, e até me aventurei a escrever umas histórias colocando o meu ponto de vista com uma dose de fantasia.
Como eu disse, já o li todo. Alguns capítulos já cheguei a ler mais de uma, duas, três vezes... E, sempre me parava com algo novo. Uma informação que deixei passar despercebida, uma fala que na primeira leitura não observei direito, mas que nas releituras me capturaram.
Se eu já sei se Capitu traia Bentinho? Olha que eu falei em traia como uma ação que se prolongava no tempo e não traiu, que indica uma ação que aconteceu e teve fim. Pois bem, eu tenho a minha opinião pessoal. E outra, quem leu o livro até o final também tem a sua. Mas se eu vou escrever se houve ou não a traição, em breve eu rabiscarei três palavrinhas.
Por fim, comecei e terminei em novembro a leitura de Dom. Coincidentemente, as memórias de Bento Santiago, o Dom Casmurro, também começaram a ser contadas em uma tarde de novembro. "Uma célebre tarde de novembro, que nunca me esqueceu."
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