Deus, um delírio - Richard Dawkins

O perigo da religião

A obsessão que vem com a fé religiosa.

Como a fé é implícita na sociedade.

Como o ser humano sente uma extrema necessidade, uma necessidade básica de crer em alguma coisa que ele não pode provar.

Como essa fé é cega a ponto de mesmo com evidências do contrário escolher crer, e crê apenas naquilo que quer acreditar.

Enquanto existir pessoas vai existir religião não há como fugir.

Um ateu não tenta pregar o ateísmo aos religiosos mas os religiosos sempre tentarão pregar suas crenças ao ateu. Ser ateu parece uma ofensa à sociedade.

As pessoas precisam da religião para suprir suas carências e perdas, precisam ser consoladas.

O teor sarcástico desse livro é uma coisa deleitosa.

Como a nossa educação e sociedade nos coage a crer que deus existe, que precisamos de religião. Cita diversas guerras e opressões em nome da religião.

Como o mundo seria sem as cruzadas, sem a inquisição, sem o nazismo?

Para aqueles que acreditam que para ser bom é preciso crer em deus.

O livro é para aqueles que se sentem presos numa religião por doutrinação infantil ou para aqueles que são religiosos e querem entender como é não ser, talvez estejam na corda bamba.

A doutrinação infantil: crianças são novas demais para ter noção do que é religião ou para tomar uma decisão de qual religião seguir. Seria como dizer que uma criança de 4 anos é Marxista. Ela não sabe o que é isso, ela não conhece todas as opções e todos os porquês. E é obrigação da sociedade defendê-las dessa doutrinação. (Como, eu não sei🤷‍♀️)

É também para aqueles que estão numa religião, cresceram numa religião e acham errado, não acreditam nela e querem trocar porque acredita em outra, mas se sentem presos por causa dos pais, por causa da sociedade, por causa de algum castigo divino.

Ser ateu é uma independência de pensamento, uma liberdade de ser e acreditar ou não.

As mudanças na tradução da bíblia bem como sua interpretação.

Deus não escreveu a bíblia e nem Jesus ou Maomé. Foi alguém em "nome de deus"

Assim como os atentados suicidas com promessa de 72 virgens.

O livro compõe relatos pessoais, da mídia e do próprio círculo de Richard com exemplos da insanidade teológica.

Um livro escrito por um cientista não poderia ser menos que rico em referências de todo tipo.

Os argumentos para a existência de Deus são hilarios.

Não é um livro que fala só sobre Deus, mas sobre inúmeros assuntos; superficialmente, é claro, mas ainda assim torna a leitura rica. Com referências de outros livros sobre ateísmo e sobre o perigo da religião. Fala sobre preconceitos com base religiosa.

Recomendo fortemente o documentário de mesmo nome que tem disponível no YT, vou deixar o link na aba Vídeos deste livro.