Nas linhas da vida

Nas linhas da vida, às vezes me calo
Aos pés do silêncio, amenizando bolhas
Entre as palavras, meus versos falo
E pelos caminhos vou juntando folhas

Nas trilhas da vida me resvalo
No escuro decido minhas escolhas
Nas linhas da vida, às vezes me calo
Aos pés do silêncio, amenizando bolhas.

Me entrego à luz de um doce embalo
Palavras que na travessia eu recolha
Trago no peito entre intervalos
Versos presos a muitas bolhas
Nas linhas da vida, às vezes me calo.

Mote: "Nas linhas da vida, às vezes me calo.
Aos pés do silêncio, amenizando bolhas."
Proposto por: Gilnei Nepomuceno