Versos vazios


Lamento pela falta de sorte
A noite vazia, o silêncio da dor.
Nas curvas do caminho para o norte
Os espinhos espremidos em uma flor.

Vazia minh’alma chora a própria morte
As mágoas se confundem com o amor.
Lamento pela falta de sorte
A noite vazia, o silêncio da dor.


Os meus passos abafados, são consorte
Desposa o eco repetido, indagador
libera os meus versos , dá suporte.
Tudo igual  , nada original, o desamor.
Lamento pela falta de sorte


Fátima Mota/
Mari Saes