Preciso deitar-me sobre a relva
e apreciar o orvalho caindo,
quero abandonar esta selva
de cujo chão o amor vem sumindo

Nas ruas vejo corpos caindo,
a violência tornou-se névoa,
preciso deitar-me sobre a relva
e apreciar o orvalho caindo

As balas vão por aí zunindo
como se olhos do mal em treva,
nas metrópolis o povo releva
porque o amor vem diminuindo;
preciso deitar-me sobre a relva
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 27/10/2008
Código do texto: T1251340
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