Pelas ruas da paixão


No deserto da minha insensatez
Amei em desvario, sem medida
Alucinei , imersa em profunda embriaguez
De ponta cabeça virei, andei perdida

Transitei pelas ruas da paixão em plena altivez
Fui um barco á deriva, porto sem guarida
No deserto da minha insensatez
Amei em desvario, sem medida

Sou hoje sede constante
de um rio fecundo
do amor sereno em leito profundo
Sou vida taciturna com vincos na tez
No deserto da minha
insensatez


poesia com registro de autoria e imagem retirada do Google


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Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 08/04/2009
Reeditado em 08/04/2009
Código do texto: T1529636
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