Adorável Inimiga


Tu és a minha adorável inimiga
Que decapitas os meus sonhos,
E por mais que nos lábios eu te maldiga,
Te perdoo nos versos que componho.

Que deplorando a tua lembrança eu siga,
Dentro dos meus versos eu te ponho.
Tu és a minha adorável inimiga,
Que decapitas os meus sonhos.

Leva teu nome a insônia que me castiga,
Têm teus olhos, os meus suspiros tristonhos;
Mas o rondel que ao teu corpo me religa,
Só sabe cantar esta contradição medonha:
Tu és a minha adorável inimiga!

Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 19/06/2009
Reeditado em 20/06/2009
Código do texto: T1656922
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