E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber...

E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.

Logo eu, que compositor sou, da vida real!

E nesse impasse... imprevisto... imprevisível... como viver,

apenas sigo por caminhos levianos, por um algo banal.

E na doçura desses versos, sigo com ingenuidade ao anoitecer.

E pleiteio com minh'alma. Ouço o acalanto interior, quase divinal.

E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.

Logo eu, que compositor sou, da vida real!

E ainda absorto em um mundo habitual, julgado pelo próprio dever,

caminho por desertos de mentes. Conheço pessoas, lugares, vários!

Sou assim. Submisso e escusável de tudo que fiz nesse viver...

Ainda assim sou mestre d'um novo eu. Como nácar, como 'stradivarius'

E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.

jony marcos martins, 14/12/2009

Jony Marcos Martins
Enviado por Jony Marcos Martins em 15/12/2009
Reeditado em 08/02/2010
Código do texto: T1978788
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