E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber...
E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.
Logo eu, que compositor sou, da vida real!
E nesse impasse... imprevisto... imprevisível... como viver,
apenas sigo por caminhos levianos, por um algo banal.
E na doçura desses versos, sigo com ingenuidade ao anoitecer.
E pleiteio com minh'alma. Ouço o acalanto interior, quase divinal.
E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.
Logo eu, que compositor sou, da vida real!
E ainda absorto em um mundo habitual, julgado pelo próprio dever,
caminho por desertos de mentes. Conheço pessoas, lugares, vários!
Sou assim. Submisso e escusável de tudo que fiz nesse viver...
Ainda assim sou mestre d'um novo eu. Como nácar, como 'stradivarius'
E aos poucos decifro-me, sem de mim mesmo saber.
jony marcos martins, 14/12/2009