Por quem canta minha esperança.

Aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita,
a esperança do teu amor
invade o impossível e me habita.

Nem suspeitas nos meus versos o clamor
desta esperança, que por ti geme e grita,
aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita.

Não sabes que os meus versos, de indefinido ardor,
não revelam que é a tua indiferente face que os incita,
e que a inspiração que elogias com fervor
vem da esperança do teu amor, que em mim palpita,
aninhada no meu peito sonhador.

Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 16/10/2010
Reeditado em 17/10/2010
Código do texto: T2560405
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