TRANSPARÊNCIA

Sem teu amor, sou transparente,

eu não sou visto e nem sentido.

Seguir, vagar de alma carente

e choro, sem um colorido...

Em mundo vão, nenhum ruído,

lamento a seca dor silente.

Sem teu amor, sou transparente,

eu não sou visto e nem sentido.

Lágrima-fel, gritar silente,

um disparar sem estampido.

Sufoco ao ar, de ti, ausente,

com solidão, sou consumido,

sem teu amor, sou transparente.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 27/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2754786
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