TALVEZ, ATÉ, QUEM SABE...

Talvez , até, quem sabe, colhessemos rosas
no jardim onde o fado há semeado espinhos;
na seara ceifamos urzes copiosas;
seneando amor, colhemos ervas daninhas.

Em tempos outonais, pétalas odorosas
vêm perfumar nosso vetusto escaninho;
talvez , até, quem sabe, colhessemos rosas,
no jardim onde o fado há semeado espinhos.

Não é atitude mesquinha ou escandalosa
pessoas de idade doarem-se carinho.
amam-se ao vivo bem mais que em verso e prosa
dando exemplos do puro amor no caminho.
Talvez, até, quem sabe, colhessemos rosas.

Querida amiga poetisa Ana, tenho o máximo prazer em registrar na minha página este teu "poeminho",  na voz do grande Mário Quintana,  mas faltam-me palavras para agradecer tão grande honra, senão dizer: obrigado, Ana amiga!!!

Ana Flor do Lácio:

Falassem as rosas, elas diriam assim:
Ofereço meu perfume apenas ao meu amor,
Só ele me encanta, só ele cuida de mim,
Seus beijos suaves, parecem de beija-flor!
Meus são os afagos, que vem trazer ao jardim!
 
* Mestre do rondel, tua arte sempre me encanta.
Parabéns, sempre! Um grande abraço de boa noite
 
 

Afonso Martini – 140512


Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 16/05/2012
Reeditado em 18/05/2012
Código do texto: T3670552
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