HOMENAGEM AO MEU PAI

pai, embora invisível aos olhos terrenos,
vejo-te ainda na luta cotidiana.
teu tener tenha embora sido pequeno,
testa erguida, foste mestre n’arte humana.

leste-nos o livro da vida profana,
e o divo? mostraste co’exemplos serenos.
pai, embora invisível aos olhos terrenos,
vejo-te ainda na luta cotidiana.

És meu espelho e foste herói, na infância amena;
foste meu guia, querido, na acre savana;
na vida me foste triângulo escaleno
foste meu lar, habitei tua cabana,
pai, embora invisível aos olhos terrenos,


090812

Com, esta homenagem que, carinhosamente, faço ao meu progenitor, quero homenagear todos os pais, ou que tal se considerem por terem educado filhos alheios, do Recanto das Letras, com igual carinho, pela passagem do dia a nós dedicado.  Par\abéns, nobres colegas, pelo cumprimento do seu dever de educar e dar apoio moral e material e, sobretudo, muito amor, àqueles que, sem o pedir, necessitam dele, por filhos que são. Parabens, duplamente, àquelas mulheres que, por motivos adversos à sua vontade, fizeram o papel de mãe, acumulando o de pai, efetivamente e com muito garbo.
Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 10/08/2012
Reeditado em 10/08/2012
Código do texto: T3823044
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