TEMPO PASSA... EU ESPERO!
 
 
Tempo passa (eu espero), tu não vens
em minh’alma já fenece a ilusão.
Inquieta, conto de um até cem,
tentando assossegar meu coração.
 
Eu espero no banco da estação,
ouvindo ao longe o apito de um trem.
Tempo passa (eu espero), tu não vens
em minh’alma já fenece a ilusão.
 
Minha esperança vai muito mais além
do que pode supor a minha aflição.
Nem o medo do fracasso me detém
Conquanto eu prove da desilusão,
Tempo passa (eu espero), tu não vens
 
 
 
(Milla Pereira)
 


 
Parceria poética com o amigo Luiz Moraes
para seu magnifico Rondell “DÚVIDA”