Culpada eu, seja em desejar-te sem querer
Ao induto desleal com meu coração

Em drama celibatário de me conter
Refreando-me por estar a flor da pulsação

Coração que sobreveio em fazer
Um rito dogmático do furór da ambição
Culpada eu, seja em desejar-te sem querer
Ao induto desleal com meu coração


Que sejam flores secas no verão primaveril
Entre meses perdidos ao doce esperado encontro
Versejado seja meu querer, em busca do teu
Aflito ao raiar do dia em inverno de quimera
Culpada eu, seja em desejar-te sem querer
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 21/06/2013
Código do texto: T4352594
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