Restrita seja a volúpia de tua existência
Imergida na sagacidade do teu sangue derramado

Onde tua carne foi cortada ao fino langor
Da excentricidade vivificada na tua morte por outrora.

Grito a tua frágil e tenaz alma
Abalada pela gélida altivez de ser única
Restrita seja a volúpia de tua existência

Imergida na sagacidade do teu sangue derramado

Condenada és por existir no mundo 
Onde o teu querer se torna uma maldição aos que em ti habitam
Fera mansa de dorso arredondado talhado ao sangue
És flor aos olhos daqueles que te rejeitaram

Restrita seja a volúpia de tua existência

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 07/07/2013
Código do texto: T4376408
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