Crise financeira

Sou sádico, no sarro ironizando,

a corda fraca que arrebenta,

do lado podre; escravizando,

sempre o pobre, quem agüenta?

É duro, o salário mínimo saturando,

no estica e puxa que apoquenta.

Sou sádico, no sarro ironizando,

a corda fraca que arrebenta.

Tão frágil que sugere dolo,

o pouco que sobra no bolso,

pois multas e juros; fazem o tolo,

roendo no fim insosso osso,

sou sádico, no sarro ironizando.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 13/04/2007
Código do texto: T448432
Classificação de conteúdo: seguro