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MELANCOLIA
 


Eis a noite, então vazia,
que se afunda à madrugada,
ao passo que n’alma fria
já não me vem alvorada.
 

Sob a amplidão ovalada,
envolta em melancolia,
eis a noite, então vazia,
que se afunda à madrugada.
 

No meu peito, que sorria,
agora faz invernada,
intensa melancolia:
de ti minha alma exilada,
eis a noite, então vazia.
 

Fort., 12/11/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 12/11/2014
Código do texto: T5032571
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