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N O T U R N O [I]

        A Manoel de Barros, que
       já lá se fez aos céus.
 


 


Fazia luar platino,
noite nívea de luar,
quando te vi peregrino
o fulgor no teu olhar.
 

E, travesso feito o mar,
era o teu olhar ladino.
Fazia luar platino,
noite nívea de luar.
 

Meu olho, ver um menino,
em ti deu de ir valsar,
nós dois em um só destino.
E, para em ti me afogar,
fazia luar platino.

 

Fort., 14/11/2014
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 14/11/2014
Reeditado em 18/11/2014
Código do texto: T5035356
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