MINHA BURREGA
Quando tu beijas assim a rosa negra,
A minha alma também fica insegura,
A saudade não demora e logo chega,
E as esquinas desta vida me clausura.
Pois não consigo dissociar o enlevo,
Que detinhas antes em tua formosura,
Quando tu beijas assim a rosa negra,
A minha alma também fica insegura.
E não sonegue a mim nossa verdade,
Quando amamos toda confiança vela,
A menina que depois virou donzela,
E agora pensa em ser minha burrega,
Quando tu beijas assim a rosa negra.