Sentinela Dos Tempos
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho
Insufle em meus sonhos a alma de um rochedo,
Ouço o murmúrio de meus passos no caminho
Sopra vida nessa esperança e beba meu medo.
Extraia essas vinhas podres desse vinhedo
Simbionte fé, raiz suave de fluídico espinho.
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho
Insufle em meus sonhos a alma de um rochedo.
Essa sua oração nobre, de aroma mesquinho
Canibaliza esse amor, teu mais tácito enredo.
O passado te espreita, despido de nobre linho,
A luz jaz morta! As sombras choram no degredo
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho
Insufle em meus sonhos a alma de um rochedo,
Ouço o murmúrio de meus passos no caminho
Sopra vida nessa esperança e beba meu medo.
Extraia essas vinhas podres desse vinhedo
Simbionte fé, raiz suave de fluídico espinho.
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho
Insufle em meus sonhos a alma de um rochedo.
Essa sua oração nobre, de aroma mesquinho
Canibaliza esse amor, teu mais tácito enredo.
O passado te espreita, despido de nobre linho,
A luz jaz morta! As sombras choram no degredo
De longínquas eras, vigia-me de seu frio ninho.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998