Rolante.

E bela sobre o debruçar da neve.

Rolante de cantis, nas caravelas!

Ah saudade, que no pranto nasce?

Terebras, de face, ocupando-te.

Entre os laços, nossas áureas,

Relatando algum tempo de Flor.

E bela sobre o debruçar da neve.

Rolante de cantis, nas caravelas!

O verde pariu dissimulando-me,

Alardando tremores, de afeição,

Sobre o negro espelho da morte,

Tornando-te, há minha lembrança,

E bela sobre o debruçar da neve.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/02/2016
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