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À MARGEM
 
 

À margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei,
incerto de encetar partida
ao cais que de aportar terei.
 

E macambúzio me quedei,
sem afeição e nem guarida;
 à margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei.
 

Ah, quantas vezes, aguerrida,
minha alma por ti sublevei,
para te ter em mim cingida.
Enfim, sem mais, me desgarrei,
à margem da estrada da vida.
 


Fort., 05/02/2016
.  
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 06/02/2016
Código do texto: T5534951
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