MORTE: DA LEMBRANÇA
Seguir a vida, continuar
Mas a lembrança,
Como apagar?
A morte veio depressa
E bateu em nossa porta,
Esfregou em nossa cara
O quanto não se importa
O choque foi tremendo
Abalou toda estrutura
E a ferida costurada
Abriu sua sutura
Me fez então repensar
Osentidoo de uma vida inteira
Tão egosita e apagada
Cultivando tanto orgulho
E seguindo magoada.
De qualquer forma
Nada disso importa
Pois não mais verei
Seu sorriso
Atraves daquela porta
Seria um sonho ruim?
Sim, so quero acordar
Mas aquela mesma morte
Não me deixa te apagar,
Não me deixa descansar,
Não me deixa esquecer,
Não me deixa viver...
14/04/14