NADA DESFAZ-ME O ENCANTO

Sou um escravo do universo engulo minhas vontades

Não tenho feito progressos tudo em mim é calamidade

Quando penso em retrocesso decanto a perversidade

Que o criador me impõe disfarçada de muita bondade

Alem do meu corpo a cruz que erros tenho acumulados

São as perguntas sem respostas que faço as Divindades

Sou um escravo do universo engulo minhas vontades

Não tenho feito progressos tudo em mim é calamidade.

Tenho certa crença em Deus desacredito da humanidade

Minhas tristezas são constantes intercaladas de saudades

Com as alegrias minguadas me sinto meio abandonado

Mas nada desfaz-me o encanto de ser fração da sociedade

Sou um escravo do universo engulo minhas vontades.

PUBLICADO NO FACE EM 07/04/2018

LUSO POEMAS, 12/04/2018