O MERGULHO
 
Quando na alma eu dou um mergulho
Vejo todo lixo que eu sempre acumulei
Rancor e vingança, agora mero entulho
O que fazer com a podridão, eu não sei
 
E hoje para que serve tamanho orgulho
Que nesse meu pequeno peito guardei
Quando na alma eu dou um mergulho
Vejo todo lixo que eu sempre acumulei
 
Eu tento calar a dor que me faz barulho
São os gritos das bocas que eu silenciei
Cada grão de areia agora é pedregulho
Que em minhas construções eu rejeitei
Quando na alma eu dou um mergulho
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 05/08/2018
Código do texto: T6410380
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