Um quase rondel para a chama real

Quando acendem as luzes das cidades

as estrelas, nem tão tristes, se apagam...

O céu da noite perde o brilho da verdade

Ondas de energia que chegam, divagam

Por que o natural não possui liberdade?

Por que grilhões invadem, tudo tragam?

Quando acendem as luzes das cidades

as estrelas, nem tão tristes, se apagam...

Cadê vagalume vindo no final de tarde?

O belo do clarão que nos olhos alargam

Aonde se esconde a bela luminosidade?

Só há silêncio nas velas que se rasgam

quando acendem as luzes das cidades...

Um quase rondel para a chama real

30-11-2018

12h46min

(Murilo diMattos)

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 30/11/2018
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