Abrigos da Lei
As malévolas sentenças do improvável
Sentenciam minha paz
No caldeirão atrofiado da dor
Onde o súbito diverge minhas esperanças
Na forma formidável da paciência
Os vencedores escondem sua calma
No futuro contexto de ilusões
Onde o auge do tempo
Sentenciam as doutrinas do medo
Encabeçadas pelos arcos fendáveis
Da cruz
A decisão de permanecer inabalável
Supera as armas fatídicas da razão
Onde a solução se decompõe
Em esperança
Quero infringir os abrigos da lei
Pois o destino nocauteia
Meus sonhos na inválida
Inimizade da dor
Sinta o gosto opinativo da vitória
Parecem que querem nos atacar
Com as palavras sebosas da cruz
O silêncio camufla as inconsequências da dor
Queria que o mundo explicasse
O anseio pela relativa cicatriz humana
Que me desconstrói
Com sua sentença imediata
No caminho pacificador até o justo
Equívoco do paraíso
Contradições desprendem
Os traços simples
Onde o gene desprende a sua soberba
No meio acéfalo da pressão humana
Me ensoberbeci com o tráfego
Amargurado pela síntese coincidente do destino
Respostas imediatas descrevem
O imenso labor de minha alma
Que cavalga em direção as margens do futuro
Preencho meus laços
Como se o mundo precisasse ressecar
O modo vivenciável da ilusão
Copio a soberba amargurosa da redenção
Testando meu intenso
Modo investigativo de viver
Arquiteto informações no passado longo
Nas remediações relativas do improvável
Onde as características ocultam
O lado característico da soberba