Cão abandonado

Do escuro silêncio lanço meu lamento,

De um cão sem abrigo perdido na noite,

Solidão, tristeza, e sem alimento,

Me batem, me ferem, como dói o açoite.

Preciso de alguém, que me acolha, me afoite,

Aplaque meu medo, me dê um alento,

Do escuro silêncio lanço meu lamento,

De um cão sem abrigo perdido na noite.

Na triste procura, achar é o que tento,

Abrigo do frio, um lugar que me acoite,

Já estou no limite nesse sofrimento,

Da sede, da fome de dia e de noite.

Do escuro silêncio lanço meu lamento...

(Francisco de Assis Góis)

Sinto-me honrado com a linda interação da poetisa SanCardoso.

SEM ABRIGO

A vagar segue o cão sem dono

Em rua deserta a pedir abrigo

Ninguem nota esse seu abandono,

O seu porte não causa perigo

Sem o barulho a tirar o sono

Nem mesmo à noite trás o amigo

A vagar segue o cão sem dono

Em rua deserta a pedir abrigo

Paira o silencio como um abono

Pessoa à vagar como o mendigo

Nessa estação linda de outono

Homem e o cão formam par antigo

A vagar segue o cão sem dono

(SanCardoso)

Muito me honra a bela interação da poetisa Amandita.

Cão abandonado na rua,

Anda sempre cansado e um abrigo procura,

Olha o cão abandonado ele não quer ração,

Esse pobre vira lata só quer alguém que lhe tire da solidão.

(Amandita)

Muito me honra a bela interação da poetisa Luzia Avellar.

Este ser, se abandonado,

e para muitos - invisível,

faz do homem, atroz culpado,

dum ato vil, incompreensível...

Somos maus, meros covardes,

perdedores no jogo da bondade.

(Luzia Avellar)

Muito me honra a bela interação do poeta rub levy.

Perdidos na noite

a navalha na carne

nao e´ o Faustao

mas belo cachorrao.

(rub levy)

Muito me honra a bela e carinhosa interação da poetisa Andreia Jacomelli.

Seu lamento me acorda, sua dor me corrói a alma.

Te acolho sem demora e agora podes sorrir!

Estás seguro: o amor não vai embora.

(Andreia Jacomelli)

Muito me honra a bela interação da poetisa Silvia Potiguar. Minha gratidão.

CÃO ABANDONADO

Só abandona seu cachorro na rua

Quem tem a alma quase nua

Desprovida de um mínimo de bondade

Pois tamanha atrocidade

Não condiz com a lealdade

O Cão até morre pelo dono

Ser renegado ao abandono

É ato vil e mesquinho

Pare e pense um instantinho

Há tempo pro arrependimento

Senão, as agruras do tormento

(Silvia Potiguar)

Honra-me a interação da poetisa Maria Ventania.

Você,poeta, tem sempre guarida,

a sua presença querida traz alegria e vida,

versando com arte e magia nunca se ausente,

fique com a gente!!!

(Maria Ventania)

ChicoDeGois
Enviado por ChicoDeGois em 24/03/2019
Reeditado em 04/10/2019
Código do texto: T6606289
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