NO BAILAR DO TREM

NO BAILAR DO TREM

Eu que não gostava de ninguém

Hoje eu já gosto de todo mundo

E trago um sentimento que vem

De dentro do meu ser, do fundo.

Eu me sentia como um imundo

Diante de um olhar de desdém

Eu que não gostava de ninguém

Hoje eu já gosto de todo mundo.

Eu sei que a vida é o vai-e-vem

De um balançar mais profundo

É como viajar no bailar do trem

Vivo o pulsar de cada segundo

Eu que não gostava de ninguém.

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 02/03/2023
Código do texto: T7730849
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