TEOREMA

Depois da meia-noite eu apago as luzes

E adormecido sonho contigo

Porque és-me o vale d'alma que acalanta minh'alma

Nas noite frias de outono.

Às vezes, sou o beijo, o cheiro da flor em botão

Esquinas retas, diretas, em frente...

Depois da meia-noite eu apago as luzes

E adormecido sonho contigo.

Minha vida dividida entre ser e estar

Nas paralelas em ocre veludo de opala

Surge em um firmamento um luzir que me faz poema

Depois da meia-noite eu apago as luzes.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 10/04/2023
Código do texto: T7760488
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