Funeral
Sobre uma anêmica luz aparece
Num ébrio festim para os vermes
Lascivas bruxas presas e inermes
Na bruma prolixa a tez reaparece.
O funéreo mago que enlouquece
Na tua sepultura escura os germes
Insolentes argutos esses vermes
Na decomposição da carne tece.
No sangramento da alma hiante
Um perfume no rito bruxuleante
No sepulcro maldito jaz Tibério.
Na negra chaga do espectro ante...
As cinzas da amargura gritante
No abismo infernal este mistério.
DR SMITHY