O erudito e o menestrel
—Vosmecê na rima dum soneto
por pouco não atinge perfeição,
Inté parece o Pai da criação,
ao fazer Eva, o verso mais perfeito.
—Me curvo a ti, poeta, em reverência!
Vossa Excelência, nobre menestrel,
floresce, na cultura do cordel,
a poesia nua, em sua essência.
E assim vão os poetas de mãos dadas,
trilhando, dia e noite, a mesma estrada,
à guisa e ao sabor da poesia...
O erudito, mangas regaçadas...
Com rimas ricamente calculadas,
concede ao menestrel a maestria.
E o menestrel, em nobre companhia,
derrama seus cordéis pelas calçadas.
—Vosmecê na rima dum soneto
por pouco não atinge perfeição,
Inté parece o Pai da criação,
ao fazer Eva, o verso mais perfeito.
—Me curvo a ti, poeta, em reverência!
Vossa Excelência, nobre menestrel,
floresce, na cultura do cordel,
a poesia nua, em sua essência.
E assim vão os poetas de mãos dadas,
trilhando, dia e noite, a mesma estrada,
à guisa e ao sabor da poesia...
O erudito, mangas regaçadas...
Com rimas ricamente calculadas,
concede ao menestrel a maestria.
E o menestrel, em nobre companhia,
derrama seus cordéis pelas calçadas.