Soneto da poesia

Não quero mais falar de poesia,

Hoje o verso não me satisfaz.

O pranto vem trazendo os meus ais,

Vivo agora em total desarmonia.

Quero de um poeta, a cortesia,

Para vir de novo a minha paz.

Meu verso tira em mim a alegria,

Ficar aqui bem triste? nunca mais!

Quero agora, um verso de amor,

Para reluzir o meu fulgor

Quero sim, sentir o meu calor.

Quero uma estrela que cintila,

Não quero coisa que me aniquila

Quero é ler a minha amiga Miila.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 28/05/2008
Reeditado em 28/05/2008
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