O fechar da vida

Enfatuado na inertidade deste corpo

Abdico os males da felicidade,

Pelo abafar de minhas mágoas

A abeirar o abiótico de meu viver!

No infausto que fico a ser abatido

Estou a murmurar no desterro desta terra...

Na onipresença de minha ausência

Pelejo na guerra do intimo.

Fremente pelo passar das horas

Da frouxidão de meus sentimentos,

Fico a chorar ao tempo subsônico.

Vetusto na juventude indecomponível

Pela frivolidade de meus anseios!

Estou eu destinado ao malsinar da existência.

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 31/05/2008
Reeditado em 22/07/2009
Código do texto: T1013645
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