O fechar da vida
Enfatuado na inertidade deste corpo
Abdico os males da felicidade,
Pelo abafar de minhas mágoas
A abeirar o abiótico de meu viver!
No infausto que fico a ser abatido
Estou a murmurar no desterro desta terra...
Na onipresença de minha ausência
Pelejo na guerra do intimo.
Fremente pelo passar das horas
Da frouxidão de meus sentimentos,
Fico a chorar ao tempo subsônico.
Vetusto na juventude indecomponível
Pela frivolidade de meus anseios!
Estou eu destinado ao malsinar da existência.