Palavra Dada

Em que parte da sina atravesso,

Pois confesso pra mim a derrota,

De uma rota que é sim, sem acesso,

E não meço a rotina que grota?

Quão devota é mente em seu fim?

Qual jardim é o canteiro que assina

A ruína do cheiro, o jasmim?

Tudo enfim é demente morfina,

Contamina o que é certo e faceiro,

E ao letreiro que avisa a frente.

A essa gente que visa o luzeiro,

O arqueiro está perto e pressente

O que sente o seu medo, então frisa:

Não desliza o que oferto e reparte!