Da musa à batata com lingüiça...

Do meu verso, se fez musa,

no meu sangue, ela fervilha!

Seu caminho é minha trilha

que eu confesso, inconclusa...

Minha musa é como lenha

que eu não canso de queimar;

minha musa é o meu luar

neste mato que me embrenha...

Fiz batata com lingüiça

-só lembrar o pêlo eriça-

para a ceia do natal!

Vou torcer pra que tu venhas...

Se puderes, não contenhas,

teu amor lá no final!