As nuanças do sol na alma!
O lençol incandescente do sol no raiar do dia
me veste a alma com a esperança na labuta.
Paro um pouco, escuto os sons com nostalgia,
sons da vida, sons do mundo que à vida imputa.
O pensamento viaja sobre as cinzas espalhadas
de um passado, vivo no presente, que hoje aflora
lições, marcas de experiências nuas, desgastadas,
que vêm à tona exingindo uma reflexão agora.
Perco-me no devaneio que ao cérebro oprime
exercendo pressão e convidando ao descanso
é mais uma página que o livro da vida imprime.
A angústia tenta se apoderar do cerne doente
tirando do rio caudaloso à margem em remanso
para novamente voltar à solidão do sol poente!