.ENIGMA II

Rosa Magaly Guimarães Lucas

- Eire

Não sei meu grande amor, por que motivo,

O querer-bem, a nós dois foi vetado...

Sempre platônico... Irrealizado...

Sequer um beijo como lenitivo

À dor imensa de um apaixonado!

Calado, em pranto, espírito cativo,

No peito eu guardo esse amor que cultivo

Num coração para outro amor cerrado...

O tempo e as vidas vão passando assim,

Por nós que aos poucos vamos terminando

Esse castigo imposto a ti e a mim...

Sigo, eu te afirmo, sempre mais te amando,

Num amor puro, amor de querubim,

Até que chegue o perdão... Não sei quando...

Jacaraípe, Serra, Espírito Santo, Brasil, 14/11/2007.

Eire
Enviado por Eire em 10/06/2008
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