Lembranças do Passado
Não tenho ao que me agarrar
Não há lembrança forte o suficiente
Parece que não tem nada pendente
Não há nada que me faça querer voltar
As situações são meros vultos
Que passeiam livremente pela minha mente
E não há mais segredos ocultos
Parecem lembranças de um corpo já não mais quente.
Fico a perguntar se as presentes lembranças
Também vão ser dizimadas pelo tempo
Ou se terei sorte de relembrá-las com esperança.
As lembranças são tão leves que se movem com o vento
E não há pedra que pare essa constante mudança
Só me resta agora aceitar a dor do esquecimento.