ADRENALIZANDO (cor)

(corrigido)

Empina a cabeça, arrebita o nariz,

Rapidamente a me ouvir falar um não.

"Arrepia", fala sem saber o que diz,

A magoar a alma, a vida, meu coração.

Nunca vi coisa igual, pelo menor ‘desliz’

que eu faça, qualquer coisa, a condenação ...

Reclama a noite inteira, se julga infeliz.

Também durante o dia vem a falação...

A cada hora, não sei se estamos ficando

mais velhos, mais bobos, uma temeridade

ver a vida da gente, assim logo passando...

O amor, o abraço, o beijo, aquela amizade...

"Cadê" tudo, tudo foi "adrenalizando".

"Cadê" nós e a nossa eterna felicidade?...

Goiânia, 02 de julho de 1998,

jurin 19

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 25/06/2008
Reeditado em 01/02/2011
Código do texto: T1051042
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