LETARGIA DO LIMBO

Falar da lúgubre morte

Lembrar da latente sorte

Sem esperar bobas nuas

Estremecer em lobas luas

Encharcar de lágrimas o lenço

Excluir os venenos que penso

E não falar o que outrora falei

Dos lábios lugentes que beijei

Seriam loucas vertentes

As lágrimas ainda latentes

Limitante letargia do limbo

É um futuro que olha rindo

E um passado já quase indo

Quais seriam mais indecentes?

WALTERBRIOS 6/7/2008 16:45